segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

FRIO...

Sinto frio e recordo-me de ti, do teu abraço, e perco-me nos meus pensamentos...

Mesmo sem que me tivesse apercebido do frio que está, tapas-me o ombro com o cobertor

Depois de o beijares carinhosamente e aconchegas-me...

Pela estrada da minha vida, passaste e deixaste marcas profundas...

Cruzaste-te no meu caminho e deste-me um bom dia carinhoso,

Que deu lugar a uma boa tarde de sol...

Continuaste a caminhar e regressaste para uma madrugada escaldante,

Que finda não se sabe bem onde, nem quando, nem porquê...

As 24 horas terminam e eu não sei se vamos voltar a ver-nos de manhã, nem depois, nem depois...

Gosto que me procures, gosto de saber que te lembras de mim, gosto que gostes de mim...

Mas não sei se quero continuar a encontrar-te,

Não sei se quero continuar uma madrugada deliciosa e perigosa,

Não sei se quero que o "nosso amor" perdure apenas em lembrança,

ou também na realidade da nossa vida...

Não tenho medo! Não quero que desapareças!

Fazes-me bem, acredita!

Mas sei que a eternidade de um beijo não dura pela eternidade de um desejo escondido, quebrado...

Sinto-me quente perto de ti! Não tenho frio, nem sei o que isso é...

Aqueces-me a alma, a mente e o desejo infinito de que o amor inocente dura para sempre...

E durará, se ambos quisermos... Se o amor quiser, se o desejo apertar...

O frio não me afecta...

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